Especialista em Dor Neuropática

Especialista em Dor Neuropática – O que Faz o Especialista em Dor Neuropática

Especialista em Dor Neuropática. Dor grave e intensa, constante, ardente, aguda, lancinante ou semelhante ao choque elétrico ou à queimação. Esses são alguns dos principais sintomas relatados por pessoas que sentem Dor Neuropática, que tem um diagnóstico desafiador e pode ser originada por diversas causas.

Sendo assim, como saber se o que tem se enquadra nesse tipo de dor? Por isso, a indicação de procurar o médico Especialista em Dor Neuropática após algumas suspeitas.

Então, continue a leitura deste artigo para saber mais detalhes sobre essa dor, que é crônica, e o que faz o especialista em Dor Neuropática.

Quem é o Especialista em Dor Neuropática?

O Especialista em Dor Neuropática é o médico que diagnostica, com base na história e no exame clínico (verificando alterações sensoriais, motoras ou autonômicas que o paciente possa apresentar), e trata a dor com o intuito de melhorar a qualidade de vida da pessoa quando não há possibilidade de resolver os seus sintomas.

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Esse teste auxilia a determinar se uma dor é neuropática ou não.

Logo, esse profissional é o responsável por lidar com a dor que é gerada por uma lesão ou doença do sistema nervoso somatossensorial, podendo afetar o sistema nervoso central (relacionado ao cérebro ou à medula espinhal), que resulta em dor pós-AVC, neuralgia do trigêmeo, lesão da medula espinhal, neuralgia pós-herpética, neuropatia diabética, dor pós-amputação ou ciática, por exemplo.

Diagnóstico da Dor Neuropática

O diagnóstico de uma dor neuropática costuma ser desafiador para esses médicos, porque tendem a ser causadas por diversas condições e a pessoa pode apresentar diferentes tipos de sintomas.

Portanto, a história e o exame clínico voltado para análise de possíveis alterações são fundamentais para investigar o real diagnóstico. Por isso, o profissional se atenta aos seguintes sinais:

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  • Sensoriais: alodínia, hiperalgesia, perda de propriocepção, sensação desagradável (disestesia) e diminuição da sensibilidade à estimulação (hipoestesia);
  • Motores: fraqueza e ausência de reflexos;
  • Autônomos: sudorese e alteração na cor da pele provocada por vasodilatação ou vasoconstrição.

Assim como também questiona sobre o histórico de possíveis condições médicas associadas à dor neuropática e verifica a gravidade da dor ao adotar um sistema de pontuação (0 – 10), que igualmente é usado para verificar a eficácia dos medicamentos e as suas dosagens.

E solicita exames laboratoriais que possam auxiliar no diagnóstico correto da Dor Neuropática, tais como:

  • Eletroforese de Proteínas Séricas;
  • Folato;
  • HbA1c e/ou glicemia de jejum;
  • Hemograma completo;
  • Hormônio estimulante da tireoide;
  • Proteína C reativa;
  • Testes de função
    • hepática;
    • renal.
  • Vitamina B12.

Mas caso ainda não seja possível confirmar o diagnóstico, em algumas situações igualmente tende a adicionar testes para identificar a localização do dano do nervo, incluindo:

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  • Biópsia da pele, que é voltada para detectar neuropatias sensoriais de fibras pequenas;
  • Biópsia do nervo para doenças inflamatórias;
  • Estudos de condução nervoso, eletromiografia ou potenciais evocados por laser;
  • Ressonância magnética ou tomografia computadorizada para avaliar AVC ou evidência radiológica de compressão do nervo;
  • Teste genético para avaliar a possibilidade de polineuropatias hereditárias, se for o caso.

Origem da Dor

Como uma das funções do médico especialista em Dor Neuropática é diagnosticar o quadro, um dos pontos a ser analisado é encontrar a origem da dor, para conseguir indicar as melhores opções de tratamento para o paciente em questão, que pode ser central e/ou periférica, dependendo da localização da lesão que provoca os sintomas.

Portanto, conseguem ter uma melhor noção do quadro ao se deparar com as seguintes condições que podem ser associadas:

  • Central: esclerose múltipla, derrame, traumatismo craniano, neuralgia trigeminal e malformações vasculares cerebrais;
  • Periférica: câncer, quimioterapia, polineuropatia diabética, neuropatia hereditária, esclerose múltipla, neuralgia pós-herpética, radiculopatia, cirurgia, amputação e trauma.

Tipos de Dor Neuropática

Assim sendo, os médicos da área costumam atender os seguintes tipos de dor neuropática:

  • Ciática: provocada pela compressão ou irritação das raízes do nervo ciático, gerando uma dor que irradia da perna para o tornozelo ou pé;
  • do membro fantasma: sentida em um membro que foi amputado, principalmente se o intuito do procedimento era aliviar a dor;
  • Neuralgia do trigêmeo: envolve episódios breves e frequentes de dor na face e no pescoço, normalmente próximo à mandíbula, testa ou ao rosto, e piorando com o toque;
  • Neuralgia occipital: representada por dor de cabeça na região occipital (parte de trás), que é causada pela irritação dos nervos occipitais conforme passam sobre as articulações do pescoço;
  • Neuralgia pós-herpética: caracterizada por surgir após a manifestação do Herpes-Zóster, persistindo até o seu desaparecimento;
  • Neuropatia diabética: dor lancinante ou ardente nas mãos ou nos pés de pessoas que têm o diabetes;
  • Pós-cirúrgica: persiste indevidamente após o paciente se submeter a uma cirurgia e mesmo que tenha se passado um tempo considerável, principalmente quando é um procedimento de hérnia;
  • Síndrome da dor central: resultado de danos ao sistema nervoso ou doenças neurológicas, como, por exemplo, AVC e esclerose múltipla, respectivamente;
  • Síndrome do túnel do carpo: gerada pela compressão do nervo principal do antebraço, provocando dor no punho, polegar e nos dedos.

Indicação de Tratamento

Outra função do especialista em Dor Neuropática é indicar as opções de tratamento que melhor se enquadram em cada caso. Porém, conforme explicado, os focos envolvem se concentrar em reduzir o efeito que a dor causa na qualidade de vida diária do paciente e mantê-lo ativo.

Dessa forma e após desenvolver um plano de terapia personalizado, pode indicar antidepressivos tricíclicos, Gabapentina (isolada ou combinada), Carbamazepina e creme de capsaicina (dor cutânea localizada). Assim como igualmente pode aconselhar tratamentos intervencionistas e prescrever medicamentos alternativos, como valproato ou lamotrigina, por exemplo.

Mas devido ao fato de os resultados não serem tão atrativos, é preciso desenvolver metas alcançáveis e relevantes, e experimentar diversos medicamentos ou mesmo combinações deles até chegar em uma opção que consiga proporcionar a redução da dor sentida pelo paciente.

Por isso, o especialista em Dor Neuropática trata ou recomenda uma consulta para que o paciente consiga lidar com diferentes questões da sua vida que são impactadas por esse tipo de dor, tais como redução da qualidade de vida, sofrimento psicológico, problemas relacionados ao sono, letargia e dificuldade para realizar as atividades do dia a dia.

E por mais desafiador que possa ser, é o acompanhamento com esse profissional que faz, por exemplo, as recomendações necessárias, encaminha para outros especialistas, conversa com o paciente e seus familiares para confortá-los, e indica as melhores formas de lidar com a situação.

Sendo assim, ao sentir alguns dos sinais apresentados ou receber o encaminhamento para procurar um especialista em Dor Neuropática, é importante que o faça para que o diagnóstico seja devidamente feito e o tratamento seja iniciado o quanto antes para lhe proporcionar redução da dor e um conforto para ter a melhor qualidade de vida possível.

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