COVID-19 e Epilepsia – Compreenda os Cuidados

COVID-19 e Epilepsia – Compreenda os Cuidados

COVID-19 e Epilepsia – Compreenda os Cuidados – A atual situação mundial tem proporcionado momentos de reflexão e de desespero para muitas pessoas, inclusive, para as que têm filhos com alguma condição médica específica, como a Epilepsia, por exemplo.

E é por isso que estou aqui! Como o novo coronavírus ainda é um mistério, podemos não saber as respostas para todas as perguntas, mas vou esclarecer alguns pontos importantes para o bem de vocês e para tranquilizá-los também!

Por isso, continue acompanhando este artigo para saber se há uma relação entre a COVID-19 e a Epilepsia e quais cuidados é preciso tomar.

Existe Relação Entre a COVID-19 e a Epilepsia?

A COVID-19 trata-se de uma doença descoberta no final de 2019, na China, e que causa infecções respiratórias graves em quem a contrai. Quando isso acontece, o paciente pode apresentar febre, dor de garganta, tosse seca, e, em alguns casos, cansaço, coriza, dor de cabeça, náusea, vômito e diarreia.

Teste de Epilepsia
Esse teste ajuda a definir se o desmaio ou a crise que uma pessoa teve possa ser ou não uma crise epiléptica

E como a maioria das patologias, esta também possui fatores que contribuem para o seu agravamento e que, no caso, são as pessoas do grupo de risco, em que fazem parte os indivíduos com condições neurológicas crônicas; os idosos; as grávidas ou mães de recém-nascidos; os que possuem doenças imunodeprimidas, crônicas (diabetes, hipertensão, asma, etc.), que atacam os rins e os pulmões, dentre outros.

Mas, até o presente momento, não foi descoberta nenhuma evidência de que os cidadãos com Epilepsia tenham mais chances de contraírem o novo coronavírus (SARS-CoV-2), já que, para a maioria deles, ela se manifestará por meio de sintomas leves e a sua recuperação acontecerá após alguns dias.

Porém, este tipo de distúrbio apresenta condições variadas, em que a pessoa pode ou não demonstrar dificuldades respiratórias ou de deglutição, fatos que acabariam colocando-a em um risco maior.

Como tratar uma Epilepsia sem medicamentos
O livro aborda as diversas opções sem medicamentos que podem auxiliar no tratamento da Epilepsia e quando são recomendadas

Assim como, se ela tiver um quadro complexo de Epilepsia ou algum outro tipo de doença associada. Caso seja a realidade da criança, é aconselhável procurar o médico especialista que já acompanha o seu filho, para que analise-o e os ajude neste momento.

Principais Cuidados a Serem Tomados

Algumas pessoas com Epilepsia estão mais propensas a terem uma convulsão quando não estão bem, principalmente, ao apresentarem um quadro febril. E o fato de a temperatura aumentar acaba gerando uma preocupação maior nos pais, já que é um dos principais sintomas do coronavírus.

Por isso, no momento em que isso acontecer, o ideal é ficar em casa e contatar a linha de Saúde 24 (0800 24 24 24) e seguir todas as recomendações passadas, além de fazer uso do paracetamol para controlar ou baixar a febre e para tratar os sinais da doença.

Aprenda a controlar os sintomas da Epilepsia
Descubra como se livrar das crises de epilepsia com tratamentos além da medicação

Mas, para evitar esse tipo de situação, é importante redobrar os cuidados com as crianças, principalmente com aquelas que foram diagnosticadas com esta condição médica, como:

  • Se possível, permanecer em casa, independentemente da idade e de pertencer ou não ao grupo de risco;
  • Evitar o contato delas com pessoas de fora;
  • Manter a distância de segurança, de, ao menos, um metro;
  • Continuar dando o remédio para Epilepsia;
  • Planejar, com antecedência, quando deve comprar o medicamento para não ficar saindo do isolamento social recomendado pela OMS (Organização
  • Mundial da Saúde);
  • Alertá-las sobre a importância de cobrir o nariz e a boca ao tossir ou ao espirrar;
  • Ensinar ou lembrá-las de como lavar as mãos corretamente com água e sabão;
  • Reforçar que devem evitar tocar no rosto, principalmente, nas regiões dos olhos, do nariz e da boca;
  • Higienizar, com frequência, os objetos mais utilizados pelos pequenos;
  • Adaptar os horários para a nova rotina da família;
  • Não compartilhar objetos pessoais;
  • Separar algumas horas do dia para conversar e brincar com o seu filho para que ele não se sinta ainda mais sozinho, já que não pode ver os amigos;
  • Reparar se têm apresentado comportamento diferente do normal. Apesar de o momento gerar angústias e incertezas para todos, é importante buscar ajuda profissional para identificar se trata-se de uma situação condizente com a atual fase mundial;
  • Manter a casa bem ventilada;
  • Preparar uma alimentação saudável e que esteja de acordo com a idade dos pequenos;
  • Incentivar as práticas físicas dentro de casa, assim como os estudos ou as atividades extracurriculares, para que se mantenham ocupados, gastem energia e não sejam tão afetados pelo mundo externo.

E não se esqueçam, na dúvida, busquem se informar sobre o assunto, da maneira mais saudável possível e procurem o Neuropediatra de confiança sempre que precisarem!

Referência: Epilepsy Society

Autor: Paula Girotto