Conheça a Epilepsia Fotossensível e seus Cuidados

Conheça a Epilepsia Fotossensível e seus Cuidados

Conheça a Epilepsia Fotossensível e seus Cuidados – A epilepsia fotossensível é uma condição em que as convulsões são desencadeadas por luzes intermitentes ou padrões contrastantes de luz e escuridão. Cerca de 1 em cada 100 pessoas tem epilepsia e dessas pessoas, cerca de 3% têm epilepsia fotossensível.

Neste artigo, saiba mais sobre a condição, seus fatores desencadeantes, e como gerenciar melhor seus gatilhos.

Epilepsia Fotossensível

Efeitos intermitentes ou padronizados de luz podem fazer com que as pessoas (com ou sem epilepsia) se sintam desorientadas, desconfortáveis ou indispostas. Isso não significa necessariamente que eles tenham epilepsia fotossensível.

Algumas pessoas são sensíveis a padrões geométricos com contrastes de luz e escuridão, como listras ou barras. É mais provável que os padrões sejam um gatilho se estiverem mudando de direção ou piscando, em vez de se estarem quietos ou se movendo lentamente em uma direção.

Teste de Epilepsia
Esse teste ajuda a definir se o desmaio ou a crise que uma pessoa teve possa ser ou não uma crise epiléptica

Muitas pessoas descobrem que são fotossensíveis se tiverem uma convulsão quando expostas a luzes ou padrões intermitentes, já que um gatilho fotossensível geralmente causa uma convulsão de imediato. Conheça a Epilepsia Fotossensível.

Diagnóstico

Uma descrição detalhada do que aconteceu durante a convulsão é importante para fazer um diagnóstico correto. O médico provavelmente precisará falar com alguém que tenha visto as convulsões, pois as pessoas tendem a ficar inconscientes durante as convulsões.

Também deve ser realizado um exame neurológico clínico. Esses exames avaliam a função dos músculos, incluindo reflexos, tônus muscular e força. Eles também observam como o paciente caminha, se equilibra, coordena e se posiciona.

Como tratar uma Epilepsia sem medicamentos
O livro aborda as diversas opções sem medicamentos que podem auxiliar no tratamento da Epilepsia e quando são recomendadas

Uma das ferramentas mais úteis para diagnosticar a Epilepsia, é o eletroencefalograma (EEG). Este exame registra a atividade elétrica no cérebro, e pode registrar picos ou ondas incomuns em padrões de atividade elétrica. Diferentes tipos de epilepsia podem ser identificados com esses padrões.

A ressonância magnética e a tomografia computadorizada podem ser usadas para examinar a causa e a localização dentro do cérebro. Os exames podem mostrar cicatrizes, tumores ou problemas estruturais no cérebro. Conheça a Epilepsia Fotossensível.

 Tratamento

A epilepsia fotossensível geralmente responde bem aos medicamentos antiepilépticos que tratam convulsões generalizadas (convulsões que afetam ambos os lados do cérebro de uma só vez). Pode levar algumas tentativas para obter a medicação e dosagem corretas, e o médico deve monitorar os efeitos colaterais para encontrar a melhor solução no tratamento.

Aprenda a controlar os sintomas da Epilepsia
Descubra como se livrar das crises de epilepsia com tratamentos além da medicação

Mas também é importante controlar adequadamente sua condição, identificando eventuais gatilhos e realizando o possível para proteger-se deles. Conheça a Epilepsia Fotossensível.

Conhecendo os Gatilhos da Epilepsia Fotossensível

Possíveis gatilhos para a epilepsia fotossensível incluem luzes piscando ou um padrão geométrico escuro e claro contrastante, como listras pretas ou brancas ou xadrez. Veja a seguir alguns fatores que podem aumentar o risco de uma crise fotossensível:

  • Cansaço, estresse ou excitação. Por exemplo, jogar um videogame por um longo tempo sem pausas;
  • Algo que esteja ocupando todo o seu campo de visão. Por exemplo, estar muito perto de uma tela;
  • Um padrão claro e escuro movendo-se rapidamente ou mudando de direção, criando um efeito de desorientação;
  • Ver algo contra um fundo escuro, como assistir a uma tela em uma sala escura;
  • TV e telas de computador que piscam ou defeituosas;
  • Câmeras com vários flashes ou muitas câmeras piscando de uma só vez;
  • Luzes estroboscópicas em apresentações ou em boates, ou vários circuitos de luzes festivas piscando juntos;
  • Luzes piscando, como lâmpadas fluorescentes defeituosas;
  • Fogos de artifício, se eles criam uma taxa de flash alta o suficiente;
  • Luzes de bicicleta piscando ou outras luzes de LED, caso isso criar uma taxa de flash alta o suficiente contra um fundo escuro, e o efeito preencher sua visão.

Possíveis Gatilhos no Ambiente Natural

  • Luz do sol através das árvores;
  • Luz do sol através das cortinas;
  • Luz do sol na água;
  • Corrimãos, escadas rolantes, ou outras estruturas criando padrões repetitivos à medida que você passa por eles.

Reduzindo o Risco de um Gatilho

  • Se subitamente exposto a um gatilho, tente cobrir os olhos completamente com as mãos;
  • Use uma tela plana para a TV ou monitor de computador;
  • Faça intervalos regulares no uso da tela;
  • Sente-se bem longe da tela, quanto possível;
  • Use um controle remoto para mudar de canal;
  • Assista TV ou use um monitor de computador em uma sala bem iluminada;
  • Remova os óculos 3D antes de mudar de canal ou ver outra tela;
  • Óculos especiais não impedem a fotossensibilidade em uma pessoa, mas podem ajudar a reduzir o efeito. Converse com seu médico sobre a prescrição de óculos fotocromáticos (lentes escurecidas) para reduzir a sensibilidade à luz ou distorções visuais.

Seguindo estes cuidados, é possível reduzir fortemente a ocorrência de convulsões. Mantenha o acompanhamento com seu médico e siga suas recomendações. Conheça a Epilepsia Fotossensível.