amitriptilina

Amitriptilina – Tudo Sobre Amitriptilina

Se querem saber sobre a Amitriptilina, um medicamento muito utilizado, que tem muitas indicações, está no dia a dia de todo mundo, e verem a visão do neurologista a respeito dela, fiquem até o final deste artigo, porque o Dr. Willian Rezende do Carmo, médico neurologista, fundador da Clínica Regenerati e que no seu canal do YouTube fala sobre Dor, Sono, Parkinson, Emoções, Neurologia como um todo e diversos temas relacionados aos problemas de vocês, do nosso público, vai explicar sobre isso.

E conte para nós, em nossos comentários, tudo o que vocês precisam, quais são os seus problemas, que faremos conteúdos sobre esses temas.

Amitriptilina – Visão do Neurologista

Neste artigo, vamos abordar sobre amitriptilina, todas as indicações, como funciona, o metabolismo, a relação com populações específicas, as interações medicamentosas, os efeitos colaterais e diversos outros assuntos que estão relacionados a esse fármaco que é tão importante, tão conhecido e, muitas vezes, colocado em um local não tão desejado – tem muito preconceito com ele também.

Indicações

Primeiramente, vamos relatar sobre as indicações, que são várias, porque é um medicamento muito versátil, serve para diversas síndromes dolorosas, síndromes funcionais e os transtornos de humor.

Síndromes Dolorosas

Vamos começar pelas síndromes dolorosas.

Ela tem indicação para o tratamento de dor e distúrbios de sono relacionados à fadiga crônica, em que um dos principais elementos é que a pessoa também não dorme bem, o que facilita dela ter sono durante o dia.

E facilmente, quem tem fadiga crônica costuma ter uma dorzinha constante também da musculatura que constantemente está fadigada. Então, amitriptilina ajuda tanto no sono quanto na dor nos casos de fadiga crônica.

Igualmente a fibromialgia, que parece com a fadiga crônica, mas o que tem de diferente é que a grande queixa são as dores difusas. Na fadiga crônica, a principal queixa é a fadiga. Na fibromialgia, a principal queixa são as dores difusas mais outros sintomas que também envolvem fadiga, sono ruim e dificuldades cognitivas. Então, na fibromialgia, a amitriptilina está muito bem indicada, vai tratar muito bem também as dores e o sono do paciente.

Ela tem indicação para dores de cabeça tipo tensão crônica, aquela que fica apertando, é a dor tensional, tipicamente no final do dia, parecendo uma faixa ao redor da testa.

Na pessoa que tem enxaqueca, que é aquela dor de cabeça forte, que pulsa, lateja, dá náusea, vômito, incômodo com a claridade, com o barulho, com cheiro, a amitriptilina ajuda muito na prevenção.

Obviamente, ninguém vai tomar, quem está tendo uma crise de enxaqueca, amitriptilina para controlar a crise de enxaqueca, mas usando regularmente, é um dos medicamentos que mais tem evidência para prevenção – ela é um dos mais estudados que já tem para enxaqueca.

Além disso, tem a síndrome dolorosa miofascial e as causas relacionadas à dor crônica, incluindo dor pélvica miofascial, dor cervicogênica, distúrbios da ATM e vulvodínia.

A síndrome dolorosa miofascial tem muitos tipos de dor causada por músculos que doem em outras regiões que não estão relacionadas àquele músculo necessariamente.

Por exemplo, a dor pélvica miofascial, que é da musculatura da pelve, a pessoa tem diversos tipos de dor, cervical, da musculatura temporomandibular e dos músculos da mastigação, a vulvodínia, que é a dor na região da vulva, dores na região lombar – para todos os diversos tipos de síndrome dolorosa miofascial, a amitriptilina é muito bem indicada.

Também tem a dor neuropática crônica; por exemplo, quem tem polineuropatia diabética e dor crônica relacionadas à dor neuropática ou polineuropatia, a amitriptilina é muito boa.

Assim como ajuda muito no controle da neuralgia pós-herpética e igualmente à dor associada à síndrome do intestino irritável e outros sintomas globais intestinais. Então, até a pessoa que tenha síndrome do intestino irritável, ela é boa no controle desses sintomas também.

Sintomas Funcionais

Sintomas funcionais são tudo que está relacionado ao funcionamento normal do corpo e que, às vezes, tem uma disfunção nesse funcionamento que era para ser normal, como, por exemplo, síndrome do vômito cíclico. A pessoa fica tendo vômitos repetidos, toda hora fica vomitando – a síndrome do vômito cíclico de moderada a grave.

Ela pode ser tomada como prevenção, então, ajuda a inibir o estímulo do vômito e a fazer a pessoa parar de ficar vomitando, prevenindo vômitos repetitivos.

Ou quando tem dispepsia funcional, há uma disfunção gástrica que pode juntar com a gastrite ou digestão ruim. Uma dispepsia, que é um sintoma gástrico, está relacionada, fundamentalmente, à parte psíquica – não é que a pessoa tenha alguma doença do estômago, uma úlcera, hérnia de hiato ou bactéria H. pylori –, a amitriptilina ajuda muito.

Igualmente para cistite intersticial, em que tem uma irritação da parede da bexiga, que vai ficando inflamada, irritada e toda hora fica querendo contrair, a amitriptilina também ajuda.

Até mesmo na enurese noturna – é muito mais comum em crianças, mas também pode acontecer em adultos, de acabar fazendo xixi durante o sono na cama –, a amitriptilina ajuda a tratar.

Ou para sialorreia, em que a pessoa acaba tendo uma saliva excessiva que atrapalha para engolir, falar ou fica pingando, ela acaba babando, a amitriptilina ajuda no tratamento.

Transtorno Depressivo

E também até ajuda no transtorno depressivo, em que é classificada como medicamento antidepressivo. A maior parte das indicações dela não é para depressão, mas é um bom antidepressivo.

Ela é indicada para o transtorno depressivo maior, especialmente, quando a paciente tem o PCR elevado, um marcador biológico de inflamação. Caso o paciente tenha a depressão e o PCR elevado, o melhor antidepressivo que tem é a amitriptilina – é interessante isso.

Então, vimos que a amitriptilina tem uma gama de indicações, para diversas síndromes dolorosas, vários sintomas funcionais do corpo, em que está disfuncional em alguma função de algum órgão, e para o transtorno depressivo maior também.

Você que está lendo o artigo, escreva nos comentários se sabia que a amitriptilina tem tantas indicações? Já recebeu a indicação da amitriptilina para alguma delas? Relate como foi.

Como Funciona

Ela aumenta a concentração de serotonina e noradrenalina na fenda sináptica. Ou seja, quando um neurônio está junto do outro, libera os neurotransmissores e faz com que aumente a concentração de serotonina e noradrenalina na fenda sináptica.

E igualmente tem o efeito anticolinérgico, que vai inibir o sistema parassimpático. Por isso, ela consegue atuar em várias coisas que o sistema parassimpático possa estar excessivamente atuando, inibir esse parassimpático e, assim, tratar vários sintomas funcionais.

Só que também isso serve de efeito colateral. O efeito anticolinérgico serve para tratar, mas igualmente serve para dar efeitos colaterais, de aumento da noradrenalina, na fenda sináptica e assim por diante.

A ação dela é o aumento da serotonina e noradrenalina. Um efeito anticolinérgico também.

Metabolismo

O metabolismo da amitriptilina tem uma meia-vida longa, de 13h a 36h, é hepático e a excreção é renal. Ou seja, é o fígado que transforma a amitriptilina, vai quebrando em outras moléculas que são excretadas pelo rim. E a dose máxima por dia é de 300 mg – é uma dose grande e dificilmente passamos de 150 mg / dia.

Apresentações

As apresentações são de 10 mg, 25 mg e 75 mg. Fora do Brasil, tem outras apresentações de doses intermediárias e mais altas, mas as mais comuns de encontrarmos aqui são essas, em forma de comprimidos.

Uso em Populações Específicas

Gestantes

Em gestantes, é um medicamento categoria “C”. Significa que não há dados de malformação, são raros os casos de sintomas de retirada nos recém-nascidos. Ou seja, as mães utilizam durante a gestação e quando nascem e ficam sem o medicamento, passam mal.

E tem a questão que esse medicamento atravessa a barreira placentária. Então, sabemos que o medicamento vai chegar sim no feto e no bebê que está sendo desenvolvido.

Normalmente, não é recomendado o uso prolongado durante a gestação.

Lactentes

Em lactantes, a amitriptilina é excretada no leite. Logo, normalmente, é recomendado interromper a amamentação ou o uso do medicamento. Então, o médico tem que avaliar: se algum problema “X” justifica muito o uso da amitriptilina, talvez valha a pena interromper a amamentação, passar para a fórmula e outros suplementos para que mantenha o tratamento. Ou parar o medicamento e seguir a amamentação.

Crianças e Adolescentes

Tem indicação de bula para o tratamento de enxaqueca, síndrome do vômito cíclico, dor crônica e enurese noturna. Ou seja, pode ser usada tanto em crianças quanto em adolescentes.

Idosos

Idosos têm a preocupação devido às fortes propriedades anticolinérgicas do medicamento. Por exemplo, pode dar um efeito colateral de intestino preso – idoso, às vezes, já tem o intestino muito preso.

Pode dar boca seca e, às vezes, o idoso já está muito com a boca seca também. Isso tudo no idoso é muito importante porque, às vezes, é muito sensível ao medicamento, além de ter potencial de sedação. Esse público, às vezes, é sensível que com um pouquinho só de amitriptilina, fica muito sedado e sonolento.

Além de poder fazer cair a pressão quando a pessoa fica de pé. E tem o risco de queda do sódio. Mas, especialmente, esses efeitos colaterais vêm em doses mais altas – idosos podem utilizar a amitriptilina sim.

Eu utilizo, especialmente, em vários pacientes que têm dor pós-herpética. Não precisa ter medo do uso da amitriptilina no idoso, só tem que ter muita precaução contra os possíveis efeitos colaterais, especialmente em doses mais altas.

Insuficiência Renal

A função renal alterada sem diálise não altera em nada no ajuste do medicamento. Agora, quando o paciente é dialítico, é importante considerar o uso da amitriptilina porque tem os efeitos anticolinérgicos que podem somar com os da própria diálise – nos pacientes dialíticos tem que pesar com muito cuidado o uso da amitriptilina.

Insuficiência Hepática (Cirrose)

Em pacientes com insuficiência hepática, cirrose, a recomendação é que a dose seja 50% menor e que a máxima chegue a até 100 mg / dia.

Cardíacos

Nos cardíacos, somente em pacientes que tenham alguma arritmia ou não esteja controlada; tem que ter alguma ressalva, mais preocupação, pois pode aumentar a arritmia.

Interações Medicamentosas e Alertas

É um medicamento que temos que saber o que pode ter de principal interação e os principais alertas que podem causar.

Drogas com Ação no Sistema Nervoso Central

Ela pode aumentar o potencial de medicamentos que causam depressão do sistema nervoso central. O que é isso? É tudo que faz a pessoa ficar sedada, perder o nível de consciência ou ficar sonolenta, para baixo.

Essa interação pode ser desejada ou indesejada. Se o paciente está muito agitado, com dificuldade de dormir e, por exemplo, usando uma pregabalina que tem depressão do sistema nervoso central, a amitriptilina também vai causar um aumento da depressão do sistema nervoso central à noite e juntos vão atuar para que a pessoa durma.

Isso, às vezes, é desejado; queremos, às vezes, uma interação positiva, que faça a depressão do sistema nervoso central e o outro também para que possa dormir e, assim, ter controle do sono, porque está tendo problemas de sono.

Ou quando é indesejada, porque já toma outros tipos de medicamento durante o dia que possam dar a sonolência e a amitriptilina, como tem uma meia-vida longa, pode acabar dando muita sonolência durante o dia também – por exemplo, em idosos e quem fica quase que dormindo o tempo todo.

Por exemplo, para um paciente que, pós-AVC, tem dor e espasticidade, já usa o baclofeno, um medicamento que causa depressão do sistema nervoso central, a amitriptilina entra e dá mais sono ainda também; ela resolve um problema, mas tem dificuldade de ficar acordada.

Outros Alertas

Outros alertas que tem que ter: a amitriptilina, como outros tricíclicos, pode gerar a virada maníaca em pacientes bipolares. Às vezes, o bipolar está tranquilo ou na depressão, se toma a amitriptilina, é fácil de ir para a fase maníaca.

Ele fica agitado, não dorme, fica com a energia muito grande, irritado, querendo comprar coisas etc. Pode causar excessivo efeito anticolinérgico quando já se está utilizando outro anticolinérgico, como medicamentos para o controle da bexiga – a pessoa que tem a bexiga muito hiperativa e toma um medicamento para controlar a frequência do xixi, costuma ser um medicamento anticolinérgico.

Se entra a amitriptilina também, vai ter mais efeito anticolinérgico, vai somar os efeitos colaterais de um com o de outro e ela pode acabar tendo boca muito seca, visão turva, vários outros sintomas anticolinérgicos que não são desejados, mesmo que seja um tratamento sinérgico.

Tanto a amitriptilina pode ajudar no controle da bexiga quanto um ou outro medicamento anticolinérgico.

E a mesma coisa da saliva. Tem medicamentos que são para controlar o excesso de saliva, a amitriptilina também controla, mas pode somar o efeito anticolinérgico de um com o de outro, e ter uma somatória grande de efeitos colaterais anticolinérgicos.

Igualmente tem que ver com medicamentos que tenham maior interação com outros que causam arritmia ou aumentam o intervalo QT, como, por exemplo, até outros antidepressivos podem aumentar o risco de ter arritmias por aumento do intervalo QT com o uso da amitriptilina.

Pode descompensar hipertiroidismo em quem já está em tratamento. Por exemplo, se a pessoa tem hipertireoidismo, está tratando certinho com o Tapazol ou propranolol, e entra a amitriptilina, pode descompensar aquele hipertireoidismo e ela voltar a ficar com sintomas do hipertireoidismo quando já está sendo tratada.

Álcool

Outro ponto importante da amitriptilina é que tem interação com álcool, pois aumenta os efeitos dele; a pessoa que ingeriu o álcool vai ter o efeito muito aumentado. Com pouco álcool, ela vai se sentir já rapidamente tonta e é com muito menos do que está habituada a beber. Então, tem que só ficar bem esperta com isso e saber: se ingeriu o álcool, vai ter muito mais efeitos por causa da amitriptilina.

Síndrome da Descontinuação Aguda

E a amitriptilina pode dar também a síndrome da descontinuidade aguda, que é quando o paciente passa mal com a retirada abrupta do medicamento. Tem sintomas de náuseas, dor de cabeça, mal-estar, até mesmo apneia do sono.

E isso é abstinência? Não, na abstinência ela passa mal e tem que ter comportamento de busca da substância, é diferente. Por exemplo, a pessoa que usa cocaína e tira, passa muito mal, além disso, tem um comportamento desesperado de busca pela substância.

Ela tira a amitriptilina, às vezes, nem lembra porque acabou o remédio, porque está no meio das férias, pode passar mal porque foi, vamos supor, de 75 mg para 0 mg, em uma velocidade muito rápida, direto, e sente a falta dele, o corpo passa mal por alguns dias. Mas não que isso seja uma necessidade obrigatória, caso aconteça, especialmente, se a dose está mais alta e vai para o zero de uma vez.

Efeitos Colaterais

Antes de mais nada e explicarmos sobre os efeitos colaterais, queremos que vocês escrevam no comentário o que estão achando do artigo sobre a amitriptilina, que é um medicamento, sim, muito importante, muito utilizado.

Tem vários senões também, várias coisas importantes para saber do uso e manejo dele, mas é um medicamento que muitas pessoas utilizam.

Amitriptilina tem vários efeitos colaterais e talvez esse seja o grande ponto pelo qual tem tantos receios com o uso dela. Mas eles são manejáveis e não necessariamente obrigatórios para todo mundo.

Comuns

Quais são os efeitos colaterais mais comuns? A pessoa tem um aumento do apetite, especialmente para coisas mais doces – acaba ganhando mais gosto por comer um docinho, um carboidrato, um bolo, uma massa ou coisas do tipo, e, por consequência, também tem ganho de peso. Tem tendência a melhorar.

Ela também pode deixar a boca muito seca; dar constipação, que é o intestino preso; visão turva é comum e o paciente fica parecendo que está com dificuldade de focar a visão, ela pisca e foca – é uma dificuldade de foco na visão, de acomodação do cristalino, que também é por um efeito anticolinérgico.

Além também do efeito da sonolência. Muitas vezes, é desejado que tenha sonolência, porque quer que melhore o sono, mas pode, às vezes, perdurar também pela manhã. E a amitriptilina tem esses efeitos colaterais de maneira comum, mas tendem a diminuir com a medida que usa mais tempo.

Ou até mesmo com doses mais altas, eles não aumentam os efeitos colaterais com o aumento da dose, que costuma trazer mais um equilíbrio do que um aumento dos efeitos colaterais.

Mais Raros

Efeitos colaterais que também tem, mas são bem mais raros, como arritmia cardíaca, taquicardia sinusal, anormalidades no eletrocardiograma, que seria o exame do ‘eletro’ do coração. O aumento da pressão intraocular, especialmente em quem tem glaucoma de ângulo fechado, porque pode causar um aumento da pressão do olho.

Comportamentos agressivos, principalmente em crianças e menor parte em adultos. Ter delírio, especialmente em níveis mais altos de amitriptilina, principalmente em idosos.

Pode levar a fratura óssea, especialmente em idosos com o uso muito prolongado da amitriptilina em doses mais altas, principalmente em doses mais altas pode trazer uma redução da memória e causar mioclonias.

Fica Dependente?

Não, amitriptilina não causa dependência, que é definida por ter efeito de acomodação com doses; o paciente precisa de doses cada vez maiores para ter o mesmo efeito terapêutico, precisa ter comportamento de busca dessa substância e abstinência.

Ela tem a síndrome da descontinuidade aguda, mas não causa dependência do medicamento.

E o que, muitas vezes, acontece é que se ela tem um problema, vamos supor, algum tipo de dor neuropática, o neurônio ainda está doente. Se você tira o medicamento, o neurônio doente ainda está lá, então a dor volta. E isso não é ficar dependente do remédio, é só tirar aquilo que está aliviando e a dor que está lá, a doença que está lá, volta a aparecer.

Por que as Pessoas Têm Tanto Medo ou Preconceito?

Isso é tanto de paciente quanto de médicos.

O principal problema da amitriptilina são os efeitos colaterais, especialmente o ganho de peso. Como pega muitas patologias, especialmente relacionadas à dor e é muito comum em mulheres, como, por exemplo, enxaqueca ou fibromialgia, ela tem muito medo de ganhar peso.

E isso é uma realidade, pode aumentar o risco de ganho de peso, tem que estar com uma disciplina bem grande com a alimentação e fazendo exercícios para que consiga vencer esse aumento do desejo de alimentos que tem.

Mas que o medicamento é muito bom para esses problemas em questão é sim.

Por que é Tão Pouco Utilizada se Tem Tantas Indicações?

No meu ponto de vista, acho que até é preconceito dos próprios médicos, porque é um medicamento antigo e por ser antigo e terem chegado outros medicamentos que também atuam nessas mesmas patologias, de diferentes formas e ‘tal’, fica aquele temor muito grande.

Se não é no ganho de peso, do efeito colateral, às vezes, é da arritmia ou de outra coisa, como se fosse muito comum, o que não é.

Como médico de Dor, tenho muito uso da amitriptilina, sei o tanto que é boa e tenho noção do tanto que dá ou não de efeitos colaterais.

Mas, muitas vezes, médicos do dia a dia não têm tanta intimidade com o medicamento, por isso, acabam tendo temor sabendo dos possíveis efeitos colaterais, o que acaba já ficando uma bola de neve de que tem o temor de um lado, temor do outro, e acabam não utilizando o medicamento que tem uma potência muito grande, muito boa e muitas indicações, sendo que, para algumas, é a indicação número 1.

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