Transtorno do Espectro Autista

Diagnóstico e Tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Transtorno do Espectro Autista trata-se de uma doença de neurodesenvolvimento complexa e hereditária, em que as pessoas apresentam uma combinação de deficiências cognitivas e comportamentais, normalmente tendo prejuízo ou redução da habilidade de se comunicar socialmente, comportamentos repetitivos e restrição relacionada aos interesses ou ao processamento sensorial.

Diagnóstico e Tratamento do TEA

Igualmente conhecido por sua sigla, TEA, é considerado um grupo de transtornos do neurodesenvolvimento capazes de afetar habilidades de comunicação, interações sociais e padrões comportamentais, variando suas características em cada pessoa, de leves a graves comprometimentos, tendo influências da sua causa relacionadas aos fatores genéticos e ambientais.

Apesar de essas particularidades dificultarem as demais etapas, é fundamental contar com os devidos diagnóstico e tratamento, especialmente precoces, para que as crianças tenham as chances de alcançar os objetivos esperados com as intervenções médicas realizadas e os cuidados recomendados, visando uma melhor qualidade de vida e seu bem-estar.

Diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista

Uma das primeiras medidas de um(a) médico(a) especialista em Neuropediatria para diagnosticar um quadro de TEA é procurar indícios de atraso no desenvolvimento por meio de exames regulares.

Devido ao fato de variar em sintomas e gravidade, o(a) profissional também leva em consideração avaliações multidisciplinares, testes genéticos e que abrangem questões comportamentais e sociais, habilidades para se comunicar, interações sociais, entre outros aspectos que podem nortear em relação à confirmação ou ao descarte do diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista.

Além disso, as possíveis mudanças na estrutura e função cerebral podem ser analisadas por meio de técnicas de neuroimagem, como ressonância magnética e tomografia específicas.

Tratamento do Transtorno do Espectro Autista

O TEA não tem cura, mas o tratamento é eficaz em maximizar a capacidade funcional da criança, diminuindo os sintomas e impulsionando a aprendizagem e o desenvolvimento infantil.

E como cada paciente é único e existe uma gama de possibilidades, o diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para ajudar a criança a desenvolver suas habilidades (comportamentais, de comunicação, funcionais e sociais), além de melhorar em diversos aspectos, tendo uma melhor qualidade de vida.

Diante disso, o(a) médico(a) especialista em Neuropediatria pode discutir com seus colegas da equipe multidisciplinar e os pais e/ou responsáveis sobre as melhores opções de tratamento para cada caso, o que tende a incluir, por exemplo:

  • Alimentos, especialmente em tratando-se de desequilíbrios nutricionais, precisam receber a devida atenção porque alguns são capazes de agravar os sintomas;
  • Biofeedback para aprender a controlar atividade das ondas cerebrais, frequência cardíaca e tensão muscular;
  • Medicamentos para melhorar os sinais típicos ou controlar os sintomas, buscando diminuir o impacto na rotina e elevar a qualidade de vida;
  • Neuromodulação é capaz de melhorar as habilidades de comunicação social e reduzir comportamentos típicos de crianças com TEA;
  • Terapias (comportamentais, de comunicação, educacionais, entre outras) para trabalhar os pontos que demandam atenção;
  • Treinamento de habilidades sociais para aprimorar a interação e gerenciar emoções e habilidade para lidar com conflitos.

Além disso, é possível que resolvam adotar, conjuntamente, medidas específicas em ambientes comuns às crianças, como a residência e escola, por exemplo. Ou seja, em casa, podem investir em ações ou comportamentos que estimulem positivamente os pequenos de acordo com suas particularidades.

Enquanto, no ambiente escolar, é possível conversar sobre o caso, repassando as orientações médicas aos professores e demais profissionais para que estejam alertas, compartilhando informações importantes sobre o TEA, uma vez que nem todos podem ter tido contato anteriormente ou saibam lidar da melhor forma com as crianças com Transtorno do Espectro Autista.

A saúde, qualidade de vida e o bem-estar das crianças devem ser uma prioridade coletiva, por isso, não hesite em buscar ajuda médica ao menor sinal de que algo inesperado ou correspondente a um fator de risco está manifestando-se. Agende uma consulta e tenha a chance de oferecer o melhor para o(s) seu(s) filho(s)!

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