Enxaqueca x Anticoncepcional – Saiba Mais
Se você quer saber sobre Enxaqueca x Anticoncepcional e Menstruação, fique até o final deste artigo que o Dr. Willian Rezende do Carmo, médico neurologista e que no seu canal do YouTube fala sobre Dor, Sono, Parkinson, Emoções e Neurologia Geral, vai abordar sobre isso.
Enxaqueca x Anticoncepcional – Conheça a Relação
Enxaqueca, dores de cabeça, menstruação e anticoncepcionais são algo extremamente comum. E, neste conteúdo, vamos tentar responder algumas perguntas e trazer alguns conceitos sobre qual é a verdadeira relação entre as enxaquecas e os ciclos menstruais, quais são os principais fatos concretos à respeito de anticoncepcionais e mulheres com enxaqueca, se, afinal, eles melhoram, pioram ou não fazem diferença em relação às crises de enxaqueca, e quais são as recomendações das terapias hormonais para quem tem enxaqueca.
Primeiro de tudo, vamos explicar à respeito da relação entre o ciclo menstrual e as enxaquecas.
Toda mulher que tem enxaqueca sabe que há relação, mas existe um erro de conceito. É muito relacionada a enxaqueca com o fluxo menstrual e isso não é uma verdade. A mulher pode nem sequer ter útero, pode ter feito uma cirurgia que tenha retirado o útero, e ainda assim ter a enxaqueca relacionada ao ciclo menstrual, porque ele não precisa ter necessariamente a menstruação por ser um ciclo hormonal, na verdade; a menstruação é uma consequência da flutuação dos hormônios na mulher.
Flutuação do Estrogênio
Então, qual é a verdadeira relação? Qual é o ponto “x” de importância? É a flutuação do estrogênio. Ele vai subindo, tem um pico, em que acontece a ovulação na mulher, e quando está alto, normalmente, ela está de bom humor, animada, se sentindo bonita, com maior libido. É o quê? É a natureza chamando-a para reproduzir.
Com isso, vem o pico de estrogênio e estimula a ovulação. Depois, ele tem uma queda, fica estável um tempo e cai mais. Caso não aconteça a fecundação, o estrogênio cai mais ainda, ocasionando a menstruação. Isso explica-se o ciclo menstrual, que não sequer precisa ter a menstruação; se a mulher não tiver o útero, os hormônios ainda vão estar flutuando normalmente como se tivesse.
Portanto, a relação com o ciclo menstrual é fundamentalmente com a queda do estrogênio. Quando ele sobe, a mulher fica ótima, quando cai, é como se a natureza se vingasse dela, “ah, você não engravidou, não reproduziu, então, toma”.
Tipos de Dores de Cabeça
Existem as classificações das dores de cabeça, das enxaquecas, em relação ao ciclo menstrual, que ganham o nome de dor pré-menstrual, que é a típica da “TPM”; a dor menstrual, a dor de cabeça que vem junto com a menstruação; e a dor da retirada do estrogênio, que é quando a mulher está tomando o anticoncepcional, que tem estrogênio, e para ele para poder vir a menstruação – a retirada do estrogênio também causa a dor relacionada à retirada do estrogênio.
Então, tecnicamente, são a dor pré-menstrual, a dor menstrual e a dor da retirada do estrogênio.
Fatos Sobre Anticoncepcionais e Mulheres com Enxaqueca
E quais são os principais fatos conhecidos em relação aos anticoncepcionais hormonais e as mulheres com enxaqueca?
Antes de tudo, temos que ver que a prevalência da enxaqueca é muito grande, é uma doença muito comum entre as mulheres, cerca de, em média, 43% delas são afetadas pela enxaqueca, e vai aumentando. Chega a ser de 22% entre 20 e 24 anos, 28% entre 25 e 29, 33% entre 30 e 34, e até 37% entre 35, 39 anos.
Isso significa que a enxaqueca é muito comum, principalmente, na idade reprodutiva, é quando a mulher mais tem demanda de anticoncepcional. Então, significa que dos 20 aos 50 anos é quando elas mais manifestam enxaqueca e necessitam de métodos anticoncepcionais, são fatos.
Outro fato é que as mulheres com enxaqueca vão se relacionar com os anticoncepcionais hormonais, isso é certo, especialmente os orais têm relação com as mulheres com a enxaqueca e o AVC.
As que têm enxaqueca e não têm aura, não tomam anticoncepcional e não fumam nada, já têm 1.8 vezes mais risco de ter um AVC do que as que não têm enxaqueca – só pelo simples fato de terem uma enxaqueca e sem aura.
Se é uma enxaqueca com aura, que é aquilo de ver luzinha, raizinho, ter a alteração da metade do campo da visão, formigamentos etc, são sintomas que vêm antes ou junto da enxaqueca, só o fato de ter uma enxaqueca com aura, não fumar, não usar anticoncepcional nem nada, traz 2.3 vezes mais risco de se ter um AVC do que uma mulher que também não tem enxaqueca nenhuma.
Mulher que tem enxaqueca com aura e utiliza anticoncepcional oral tem 10 vezes mais risco de ter um AVC do que uma que não tem enxaqueca, isso é muita coisa. Além disso, alguém que tem enxaqueca com aura, usa anticoncepcional oral e fuma chega a ter 40 vezes mais risco de ter um AVC; o risco é extremamente alto, chega a ser absurdamente proibitivo uma mulher que tem enxaqueca com aura usar anticoncepcional oral e ainda fumar, realmente é pedir para ter um AVC.
Recomendações de Anticoncepcionais
Em relação a isso, já que todo mundo vai acabar utilizando algum anticoncepcional, quais são as recomendações de anticoncepcionais para as mulheres que têm enxaqueca?
Se é uma mulher que tem enxaqueca sem aura, menos de 35 anos de idade, não há restrições aos anticoncepcionais orais. Se tem acima desta faixa etária, é preciso pesar os riscos versus benefícios mais o histórico da pessoa e da família em relação às trombofilias, tromboses e aos AVCs.
Tanto os benefícios de ter anticoncepcional oral hormonal por outros motivos, às vezes, endometriose, outras doenças, versus o risco também somado de ter trombose, AVC, histórico na família etc.
Se tem mais de 35 anos e é fumante, independente do que for, já é inaceitável o uso de anticoncepcional oral hormonal – isso para as mulheres que não têm aura.
Agora, para as que têm uma enxaqueca com aura, se têm menos de 35 anos de idade, é pesar os riscos e benefícios, e o histórico delas. Usar somente em casos que tenham muita indicação, tipo, alguma outra indicação de usar algum anticoncepcional para tratar outra doença e tem que ser exclusivamente aquele tipo de medicamento, e ainda assim têm que ser pessoas que não têm histórico nenhum na família de AVC, trombose, vascular, outros de risco de AVC.
Se é uma mulher que tem enxaqueca com aura, mais de 35 anos de idade, já é inaceitável o uso de anticoncepcional oral. Mais de 35, fumante e com enxaqueca com aura é tipo ridículo pensar que vai usar anticoncepcional oral, porque é muito grande o risco de se ter um AVC.
Efeito do Anticoncepcional Entre as Crises
Afinal, o anticoncepcional hormonal melhora, piora ou não faz diferença em relação às crises de enxaqueca? Porque tem uma confusão muito grande; tem ginecologista que fala que deve tomar anticoncepcional para melhorar as enxaquecas, tem outro que fala que piora, tem outro que tanto faz. A mulher usa e não sabe se ajudou ou não…
Isso é um grande questionamento e vamos trazer a clareza e o entendimento disso.
Nas mulheres que têm enxaquecas episódicas e não têm relação com o ciclo menstrual, os anticoncepcionais orais hormonais, normalmente, não fazem impacto em prevenir nem em piorar. Ou seja, se a pessoa tem enxaqueca, mas não tem relação com o fluxo menstrual, não tem relação com a menstruação dela, não vai fazer diferença o anticoncepcional para melhorar, piorar ou fazer diferença nenhuma.
Agora, nas mulheres que têm enxaqueca que estão relacionadas com o ciclo menstrual, o uso do anticoncepcional oral hormonal vai agravar aquilo que ela sente; por quê? Ele vai manter estável o estrogênio, quando retira o anticoncepcional, no período em que fica sem, as enxaquecas vão vir e piores do que antes de utilizar o anticoncepcional hormonal, e isso em uma mulher que tenha um ciclo menstrual regular, que não tenha outras maiores complicações nem outras doenças. Então, nesse caso, acaba agravando o que já é ruim.
Nas que têm muita irregularidade do ciclo menstrual, enxaquecas no pico de ovulação, na TPM, durante a menstruação, o uso a médio e longo prazo do anticoncepcional hormonal vai melhorar as crises pela regularidade do ciclo.
E isso acaba fazendo diferença; por quê? Se antes a mulher acabava tendo enxaqueca relacionada à flutuação hormonal três vezes em um ciclo de 24 dias, por exemplo, ela tendo o uso de anticoncepcional hormonal vai ter pelo menos só em cinco, sete dias relacionados à retirada do uso do anticoncepcional, ou seja, você regulariza – só o fato de regularizar, acaba melhorando, é melhor do que ter irregular e tendo toda hora.
Você que está lendo o artigo sobre a relação da menstruação, do uso do anticoncepcional e das enxaquecas, das dores de cabeça, escreva nos comentários o que acha sobre esse tema, quais são suas dúvidas entre enxaqueca e ciclo menstrual, anticoncepcionais e enxaqueca, porque é discutindo assim que melhoramos a qualidade dos nossos conteúdos e podemos acabar ajudando as pessoas em tirar as dúvidas.
Recomendações para Utilizar Terapias Hormonais
Outra questão muito importante é saber quais são as recomendações para utilizar terapias hormonais para enxaqueca, já que vão ser usadas porque tem uma relação muito grande de enxaqueca e a demanda por terapias hormonais, então, temos que saber quais são as oficiais disso.
Antes de tudo, temos que explicar que grandes estudos, sistemáticos, controlados, de altíssima qualidade, com revisões na literatura, não têm ainda essa gigantesca revisão e robustez de dados, porque ainda são, de certa forma, um pouco heterogêneos.
Existem estudos de altíssima qualidade, têm estudos não tanto e o estudo que nos baseamos para fazer esse artigo faz um compilado, mas também faz essa crítica, porque isso não é um dado tão absurdamente forte e robusto como, por exemplo, o do AAS e da aspirina na Cardiologia, mas é um estudo, são informações que estão crescendo sobre a relação das terapias hormonais associadas às enxaquecas.
Período Off Pill
O anticoncepcional oral combinado, que é o estrogênio e a progesterona, a pílula mais comum das mulheres usarem, ou a pílula de baixa dose, que todo mundo usa hoje em dia, a recomendação dela, que não é muito boa e, na verdade, nem é assim uma recomendação, é algo que pode ser feito, é tentar reduzir o período off pill, em que a pessoa fica sem pílulas para poder ter um periodozinho com menos.
Em vez da mulher ficar sete dias sem tomar o anticoncepcional e depois começar mais um ciclo de 21, ela encurta esse período, fica só quatro ou três dias sem. Então, tem uma menstruaçãozinha menor, é um tempo menor sem o estrogênio, em tese vai ter menos dor. Acaba não sendo uma coisa tão boa, fica uma coisa meio do caminho.
E ainda assim é anticoncepcional oral, porque ele é pior do que o parenteral. O oral passa por metabolismo de primeira passagem, os hormônios estão quebrados, tipo 95% do hormônio que passa pelo fígado é quebrado, e o produto da degradação desse hormônio é o de maior risco para mulher, é o que aumenta o risco de AVC, de outros problemas.
Emendar Cartela
Agora, se for um anticoncepcional oral, em doses mínimas, de maneira ininterrupta, aquele famoso emendar cartela, é bom, funciona, mantém um nível de estrogênio constante, e não tendo uma flutuação tão grande do estrogênio, e isso diminui bastante o risco da pessoa ter enxaquecas relacionadas à flutuação hormonal, então, essa é uma recomendação.
“Ah, mas tem um problema de não utilizar, de não menstruar?” Não tem, desde que seja recomendado pelo seu médico, ginecologista, desde que não tenha nenhum outro problema nisso dá para poder emendar em uma cartela contínua e não menstruar, não ter a flutuação do estrogênio, e isso ser uma forma de prevenir esse tipo de enxaqueca, a relacionada à flutuação hormonal – mas para isso tem que ter alguns cuidados antes de adotar essa medida e tem que ter um acompanhamento do ginecologista.
Pílulas de Estrogênio
Outra recomendação, que não é também tão muito boa, é fazer o uso de anticoncepcional oral e no período off pill ou em que deveria ficar sem o anticoncepcional, a pessoa tomar pílulas de estrogênio. Ou seja, desta forma, cai a progesterona, ainda assim vem uma menstruação, não vai ser lá aquelas coisas, porque vai ter o estrogênio mantendo o basalzinho durante o período da menstruação, e depois, retoma de novo o anticoncepcional normal.
Essa colocação do estrogênio, nesse período, funciona; ela diminui as enxaquecas, mas, da mesma maneira, não é uma coisa tão legal, porque você está pondo um estrogênio a mais e tendo uma flutuação dele.
Pode subir o estrogênio e, às vezes, aquele estrogênio é maior do que estava a base do anticoncepcional de microdose e só de ter a descida dele para o do anticoncepcional, a pessoa pode ter dor de retirar aquele efeito protetor.
Então, não é tão bem recomendado, mas é uma opção e tem muita gente que faz, porque ainda sim a mulher se sente mais confortável tendo a menstruação, já que dá muita insegurança não menstruar, ela está o tempo todo tomando e todo mês fica “noiada” pensando “ah, estou grávida ou não, o que é?”.
Adesivos Hormonais
Agora, outra recomendação que já é melhor do que o anticoncepcional oral, são os adesivos hormonais. O adesivo hormonal combinado, que é o de estrogênio e progesterona, funciona igual o anticoncepcional oral, só que não tem o metabolismo de primeira passagem, ele tem bem menos efeitos colaterais do que o oral e também tem bem menos riscos de complicações, como, principalmente o de AVC e tromboses, e outras maiores complicações.
Da mesma maneira, dá para fazer e emendar o adesivo em um período off reduzido que, normalmente, retira o adesivo, fica 7 dias sem, dá para fazer o período off reduzido, que funciona de ficar reduzido e se ficar contínuo, melhor ainda.
Anel Vaginal
Existe também, em uma forma de hormônio, terapia hormonal, que é especialmente boa e, muitas vezes, utilizada também para pacientes que têm enxaqueca contínua, com muitas náuseas e vômitos, o anel vaginal.
Ele faz a entrega do hormônio de maneira mais local, não sofre o metabolismo de primeira passagem, mantém um estrogênio contínuo e tem o benefício sim de prevenir, de manter estável a enxaqueca, só que tem que ser do período reduzido, a pessoa tem que, tipo no período de 28 dias, usar 24 e só deixar 04 sem, ou vai emendando um no outro também, vai ser um contínuo e para não ter queda nenhuma do nível de estrogênio.
O anel vaginal tem complicações no sentido de que, às vezes, pode escapar e a mulher não perceber, em outras pode ficar contínuo e a mulher esquecer de trocar e acaba perdendo o efeito. Mas se for uma mulher que é cuidadosa nesse sentido, põe no celular para lembrar, tem um manejo tranquilo em introduzir o anel vaginal, é um método bom sim, válido e bem funcional.
Adesivo de Estrogênio no Período da TPM
Outra forma de utilizar, mas não tão fortemente recomendada, por exemplo, é o adesivo de estrogênio no período da TPM. Como isso funciona? Se a mulher tem um ciclo menstrual regular, porque isso tem que funcionar se tem uma certa regularidade no ciclo menstrual, e ela sabe quando vai vir a TPM, tipo, “ah, minha TPM vem três dias antes da minha menstruação”, no quarto dia antes da menstruação, ela prega o adesivinho de estrogênio e tem que ser de baixa dose, como de 50 microgramas, por exemplo, para não deixar cair tanto o estrogênio e assim evitar as dores de cabeça relacionadas à queda dele.
Desta forma, mantém o adesivo até chegar o primeiro dia de menstruação; chegou a menstruação, retira e segue vida.
Quais são as maiores críticas ao adesivo? São as dosagens que são fixas: tem de 25 mcg, 50 mcg e 100 mcg. O de 100 mcg é uma dose muito grande e pode acabar, às vezes, aumentando o risco de AVC na mulher que já tem maior risco de AVC, como uma que tem enxaqueca com aura, por exemplo.
50 mcg pode ser que funcione, mas para algumas, essa dosagem não é a mais adequada, não é suficiente. 25 mcg costuma ser pouco. Para saber se é adequado ou não, isso está muito relacionado tanto com o peso, a superfície corpórea da pessoa, quanto com a capacidade de metabolismo dela, e não tem outra forma de descobrir a não ser testando.
Mas tem a grande vantagem que é de ser um adesivo, que fica lá bonitinho, coladinho. Um só adesivo ou dois já resolve o período, depende do tempo que a pessoa tem de dias de TPM. Se ela tem poucos dias, um adesivo resolve, se tem, tipo, uns seis dias, uma semana de TPM, dois adesivos resolvem.
Gel de Estrogênio no Período da TPM
E uma forma muito mais recomendável e muito boa é o gel de estrogênio na TPM. É um gel como, por exemplo, o Oestrogel, que é de estrogênio puro; igualmente a mulher tem que ter certa regularidade no ciclo menstrual para saber quando é o período da TPM, porque tem que começar a passar antes de iniciar a TPM.
Então, ela passa a dose, sendo que o Oestrogel é de pumps – uma dose são dois pumps –, vai passando no braço, na coxa, barriga, não pode passar nas mamas, esparrama tudo, deixa secar – uma vez por dia –, até chegar a menstruação; chegou a menstruação, para de passar o gel.
E o bom do gel é justo que pode ser regulada a dose. Se, tipo, dois pumps está muito, passa um pump, se dois pumps está pouco, passa três e assim por diante. Ou pode até manipular um gel que fique mais adequado para a paciente passar nesse período, que assim fica mais personalizado ainda. O fato do gel ter estrogênio especificamente para isso, o bom é o ajuste da dose que dá para ser fino e personalizado para a paciente.
Óleo de Borragem
Junto a isso existe também um fitoterápico que atua nas prostaglandinas e na questão da transformação dos hormônios, e nos mediadores inflamatórios, do período da TPM, que é o óleo de borragem.
Encontra-o de forma fitoterápica, de várias maneiras, em farmácias fitoterápicas e até em farmácia comum como um produto que chama Gamax, e você toma 1 cápsula por dia, já iniciando antes do período da TPM. Toma durante o período todo da TPM até chegar a menstruação; chegou a menstruação, não precisa mais tomar o óleo de borragem. E isso ajuda muito, ajuda em vários outros sintomas da TPM.
Então, o ajuste à modulação hormonal, as terapêuticas hormonais em relação às enxaquecas e aos outros, até mesmo demais sintomas relacionados à TPM e ao ciclo menstrual, tem que ser muito individualizado.
E, fundamentalmente, o médico tem que conhecer profundamente qual é a relação de hormônios e inflamações com o cérebro, com os músculos para que possa ter a escolha individualizada para cada paciente, não é só meter a pílula e é assim para todo mundo e pronto. Temos que ter esse trabalho em conjunto com o médico que trabalha o hormônio ou o próprio neurologista também ser uma voz ativa nessa terapêutica.
Se você que está acompanhando este artigo conhece alguma mulher que esteja em idade fértil, de utilizar hormônio, e tenha enxaqueca, envia o link deste conteúdo para ela, pode ser que esteja ajudando-a a ter até um melhor controle das dores e até mesmo a ter uma prevenção de um possível AVC que ela esteja em risco e nem esteja sabendo.
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