
Terapias Comportamentais em Neuropediatria – Quando são Indicadas?
Terapias Comportamentais em Neuropediatria, Quando são Indicadas? Saber a resposta para esse questionamento pode ser eficaz para a qualidade de vida das crianças, especialmente quando são aplicadas corretamente, como vamos observar ao longo deste artigo.
Quando são Indicadas as Terapias Comportamentais em Neuropediatria?
Terapias comportamentais são consideradas técnicas eficazes em auxiliar pais e/ou responsáveis no tratamento de crianças com desatenção e impulsividade, por exemplo.
Para serem aplicadas adequadamente, profissionais capacitados orientam, oferecem suporte e demonstram quais respostas são mais apropriadas para cada um dos pequenos, além de incentivarem a prática para que tenham mais ciência sobre a forma de lidar com seus filhos.
Sendo assim, tendem a ser recomendadas para crianças com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade) como forma de tratamento até mesmo antes de iniciar a tentativa com uma abordagem medicamentosa.
Do mesmo modo que as terapias comportamentais podem ser indicadas para aquelas que apresentam TOD (Transtorno Opositor Desafiador), conhecidos por afetar o comportamento e a capacidade de adaptação infantil.
E também para casos de TEA (Transtorno do Espectro Autista), paralisia cerebral, atrasos no desenvolvimento psicomotor, distúrbios do sono e dificuldades de aprendizagem.
Ou seja, as terapias comportamentais podem ser recomendadas para casos em que os pequenos apresentam transtornos neurológicos, dificuldades comportamentais, de desenvolvimento e demais condições que comprometem o desenvolvimento cognitivo, motor e social.
Assim, é possível melhorar o comportamento por meio de pensamentos e emoções, que são gerenciados tanto por uma equipe médica especializada quanto por pais e/ou responsáveis devidamente instruídos para manter os cuidados fora dos consultórios.
Exemplos de Técnicas
Em relação às técnicas que podem ser aplicadas como terapias comportamentais estão estipular regras na casa e para o cotidiano, elogiar e dar atenção aos comportamentos positivos, instruir e orientar em prol do desenvolvimento, planejar antecipadamente e conversar com as crianças sobre as experiências em locais públicos, e priorizar disciplinas consistentes e que funcionam no seu caso.
Além disso, é fundamental treinar e priorizar uma comunicação positiva, estratégica e eficaz a ponto de auxiliar no comportamento e fortalecimento da relação entre vocês, analisando o que deve ser mudado ou mantido conforme passam a aplicar na rotina.
E para saber se a ajuda médica, principalmente de um(a) médico(a) especialista em Neuropediatria, pode ser um diferencial benéfico, normalmente a dica é se atentar à frequência e intensidade dos sintomas.
O neuropediatra é um profissional apto a avaliar e identificar a causa dos problemas comportamentais para elaborar um encaminhamento e auxiliar no plano de tratamento ajustado de Terapias Comportamentais.