Especialista em Parkinson – O que Faz o Especialista em Parkinson
Especialista em Parkinson ou especialista em Distúrbios do Movimento é o médico responsável por atender os pacientes – e seus familiares – com suspeitas ou diagnosticados com DP (Doença de Parkinson), uma condição progressiva, que pode ser gerenciada por meio de um plano de tratamento adequado para cada caso.
Diante disso, continue a leitura e saiba detalhes sobre o que faz o Especialista em Parkinson.
O que Faz o Especialista em Parkinson?
Primeiramente, é importante explicarmos que o profissional especialista em Parkinson costuma ser o médico neurologista que se dedica, ou não, exclusivamente aos estudos e treinamento extra sobre as condições que afetam o cérebro, a medula espinhal, os músculos e nervos periféricos, que são características dos distúrbios do movimento.
Mas, igualmente pode ser uma área de atuação de qualquer profissional que atue com pacientes que tenham condições neurológicas afetando o movimento, como é o caso dos médicos assistentes e enfermeiros, por exemplo.
Funções do Especialista em Parkinson
O médico especialista em Distúrbios do Movimento está envolvido em pesquisa clínica, logo, fica ciente sobre terapia experimental e medicamento recém-aprovado, e tem experiência em terapias que podem ser adotadas para controlar a DP independentemente do estágio da doença em que o paciente esteja.
Outra função determinante desse profissional é trabalhar em equipe multidisciplinar para oferecer as melhores opções aos pacientes com Doença de Parkinson, porque os sintomas são complexos e diversos, e os medicamentos não são uma solução completa.
Por isso, o suporte pode igualmente envolver o trabalho de terapeutas ocupacionais e de reabilitação, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos ou psiquiatras, entre outros que estejam aptos e sejam necessários para auxiliar na demanda de cada paciente.
Como é Feito o Diagnóstico do Parkinson?
Para fazer o diagnóstico dessa condição, o especialista em Parkinson realiza diversos testes para confirmar se realmente trata-se de uma DP e descartar demais condições, incluindo os seguintes métodos:
- Conhecer os sintomas apresentados pelo paciente, como leve tremor nas mãos ou nos dedos, alterações na fala e mudança na marcha ou no equilíbrio;
- Solicitar um exame neurológico com o intuito de identificar as principais características da condição, como tremor de repouso e rigidez muscular;
- Realizar um estudo diagnóstico / terapêutico para analisar os efeitos dos medicamentos indicados.
Além disso, para auxiliar na identificação da doença, o médico também pode solicitar exames de sangue e de imagem do cérebro (como tomografia computadorizada e ressonância magnética), e testes neuropsicológicos, que incluem leitura, linguagem, atenção, memória e personalidade, e outros que possam determinar o funcionamento do cérebro.
Plano de Tratamento
Assim como cada indivíduo é único, o plano de tratamento é criado de forma personalizada com os intuitos de auxiliar no quadro de cada paciente e para que seja possível ter as melhores condições para viver com a Doença de Parkinson, inclusive, a longo prazo e considerando os cuidados e o acompanhamento.
Por isso, o especialista em Parkinson:
- Avalia a pessoa para a possibilidade de se submeter a DBS (estimulação cerebral profunda) ou outras terapias intensivas voltadas para esse tipo de condição, e recomenda os cuidados pós-procedimento;
- Encaminha e indica um tratamento com uma equipe multidisciplinar;
- Gerencia, revisa e ajusta, se necessário, medicamentos para a DP e possíveis efeitos colaterais;
- Recomenda e ministra injeções de toxina botulínica, que tende a auxiliar em alguns sintomas, como distonia dos membros, tanto em fase inicial quanto como modo de ajustes contínuos conforme a evolução da doença;
- Trata e controla os sintomas não motores, tais como, depressão, psicose, pressão arterial baixa, distúrbios do sono e constipação.
E em relação aos medicamentos, é o médico especialista em Parkinson que indica, dentre os aprovados, inclusive os que contêm levodopa e agonistas dopaminérgicos, ou uma combinação deles.
Da mesma forma que é responsável por prescrever a dosagem e o horário em que devem ser tomados para que o paciente possa ter a oportunidade de obter os melhores resultados possíveis, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
Mas para que todo o processo após o início dos sintomas e o diagnóstico feito tenha a chance de ser melhorado, é preciso que a pessoa se sinta à vontade para compartilhar o que sente abertamente para conseguirem obter os melhores resultados possíveis. Por isso, o recomendado é procurar um médico de confiança, seja ele um especialista em Parkinson ou em Neurologia.