Polissonografia Tipo III. Quando dormimos, nosso organismo começa a sofrer diversos fenômenos involuntários, tais como, queda da temperatura do corpo, diminuição das frequências cardíaca e respiratória, e da pressão arterial.

Com isso, o ritmo da atividade elétrica do cérebro altera para padrões esperados durante o sono e alguns devem se manter, como é o caso da saturação de oxigênio do sangue. Mas quando não ocorrem normalmente, após apresentar alguns indícios e se consultar com um especialista, um exame voltado para avaliação destas questões é solicitado para detectar anormalidades que tendem a acontecer durante o repouso.

Sendo assim, a Polissonografia (PSG), como é chamada, se trata de um exame clínico indicado quando há necessidade de detectar e registrar diversos parâmetros fisiológicos durante o sono, com o intuito de o médico solicitante conseguir analisar a qualidade do sono de seu paciente e identificar ou mesmo confirmar a possibilidade de um quadro de distúrbio do sono.

E para isso, existem três tipos: a polissonografia tipo I, que é realizada no laboratório do sono, onde são colocados eletrodos pelo corpo do paciente e um técnico monitora continuamente o seu sono; a II, que é a forma mais completa feita em domicílio e depende de um técnico para posicionar o equipamento devidamente, preparar o aparelho e retirá-lo no dia seguinte; e a III, que é mais confortável por ter menos fios e voltada, basicamente, para o diagnóstico de apneia do sono, ronco e fragmentação do sono.

Conceito de Polissonografia Tipo III

Também conhecida como Rastreio Apneia, a polissonografia tipo III ou exame domiciliar é responsável por monitorar menos informações em relação aos demais, e pode ser montada pela própria pessoa com o intuito de confirmar ou descartar, principalmente, o diagnóstico de apneia obstrutiva do sono (SAOS).

Além disso, o equipamento é capaz de fornecer informações sobre fluxo de ar nasal na respiração, ronco, saturação de oxigênio, pulso, esforço respiratório e posição corporal.

Indicação do Exame

De acordo com o que foi brevemente exposto, a indicação de polissonografia tipo III ocorre em casos de suspeita de apneia obstrutiva do sono, o quadro mais comum de distúrbio do sono, em que o estreitamento das vias aéreas superiores durante o momento de inspiração resulta em uma interrupção da respiração por, aproximadamente, 10 segundos (apneia), um fluxo de ar reduzido (hipopneia), uma dessaturação de oxigênio e um despertar do sono por causa do esforço realizado para respirar.

Por isso, ao apresentar sintomas de ronco, respiração ofegante ou engasgo, por exemplo, que normalmente são percebidos pelo(a) companheiro(a) de quarto, deve-se comparecer a uma consulta com um médico especialista em Sono, que irá avaliar o quadro e solicitar o exame.

Modo de Realização da Polissonografia Tipo III

O exame é feito por meio de um dispositivo pequeno com os seguintes acessórios:

  • Cânula no nariz para avaliar a respiração e o ronco;
  • Faixa no tórax voltada para o registro dos movimentos da respiração;
  • Sensor no dedo capaz de verificar o nível de oxigênio e a frequência cardíaca.

Por causa da simplicidade do dispositivo portátil, o mesmo pode ser montado pelo próprio paciente, que após realizar o monitoramento, tem os dados gravados e um laudo é providenciado por um médico especialista em Sono.

E para realizá-lo, é necessário:

  • Estar acompanhado ao comparecer à Clínica para retirar o kit de estudo do sono, nos casos de pacientes menores de idade, com mais de 60 anos e em situações específicas em que se faz necessário;
  • Não realizar a polissonografia tipo III se estiver febril, com quadro gripal ou demais infecções respiratórias;
  • Não usar esmaltes nas unhas das mãos para não interferir no uso do oxímetro;
  • Ter o pedido médico.

Além disso, a pessoa deve manter a sua rotina e dieta normalmente, ou seja, não há uma orientação específica em relação ao preparo. Da mesma maneira que não precisa suspender o uso de medicamentos diários, com exceção de uma recomendação prévia do médico solicitante.

Porém, dependendo do perfil do paciente, o médico pode passar orientações gerais, que são comuns em alguns tipos de exames, visando o seu bem-estar e que o procedimento seja feito de modo preciso, tais como:

  • Evitar cochilos durante o dia;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas no dia do exame;
  • Fazer refeições leves;
  • Manter a rotina noturna normalmente, o que inclui o horário de deitar, o ambiente e a iluminação iguais aos hábitos diários;
  • Não ingerir cafeína após às 18 horas na data em que for fazer a polissonografia tipo III.

Vantagens da Polissonografia Domiciliar

Assim como a polissonografia tipo II – uma forma mais completa realizada na residência do paciente e que, ao mesmo tempo, apresenta parâmetros diferentes dos presentes no exame considerado padrão-ouro do sono –, é capaz de proporcionar ao paciente a oportunidade de fazê-lo em um ambiente conhecido e confortável.

Outras vantagens incluem a redução de custo em relação à Polissonografia Clássica, também conhecida como tipo I, e menos tempo de espera, igualmente em comparação com os demais, por não depender de um leito ou um quarto hospitalar para que possa ser realizado, por exemplo.

Polissonografia Tipo III na Clínica Regenerati

Apesar de oferecermos serviços na modalidade particular, o exame pode ser feito por meio da solicitação de reembolso junto ao plano de saúde do paciente, garantindo a chance de optar pelo melhor especialista para atender às suas necessidades.

Na Clínica Regenerati, é possível solicitar a realização do exame de Polissonografia Tipo III, que é feito na residência ou no ambiente que ofereça mais conforto para a pessoa. E para saber mais informações sobre o procedimento em questão e a retirada do aparelho no consultório que está localizado em Moema, em São Paulo, entre em contato.

Fontes: