Insônia – Quando é Normal Ter Insônia
Insônia – Quando é Normal Ter Insônia? Primeiramente podemos dizer que não é normal termos insônia. Por conta disso hoje falarei um pouco mais como ela se manifesta com as diferenças de sexo e diferentes idades. A princípio insônia é definida sempre por uma reclamação do paciente de que ele não tem um sono bom, tem dificuldade de iniciar, manter seu sono ou a sensação de que não foi reparador.
Através de vários estudos em diversos países, a insônia atinge cerca de 30% de toda a população.
- Só no Brasil são mais de 73 milhões de pessoas que sofrem com isso.
Consequências de se ter Insônia
Muitas pessoas que sofrem com esse distúrbio, dizem que tem irritabilidade, dores musculares e alterações de humor. Além do que já foi citado a pessoa com insônia pode ter ansiedade ou depressão, fibromialgia, mas o inverso também é verdadeiro.
Classificações da Insônia
Existem diversas classificações para esse distúrbio.
- Quanto ao momento em que ela acontece, pode ser uma insônia inicial. Pode ser em relação a latência desse sono, ou seja, o tempo que se leva para adormecer, a pessoa apresenta dificuldades para começar a dormir. Além disto ser classificada como insônia de manutenção, quando a pessoa acorda muito antes do que deveria, ou tem despertares noturnos com dificuldade de voltar a dormir.
- Em relação a sua duração, pode ser um insônia transitória, uma insônia de curto prazo ou uma insônia crônica.
As causas também são diversas, sendo considerada:
- Primária – Quando a pessoa tem histórico de que nunca dormiu muito bem. Normalmente é a insônia que tem origem na infância.
- Secundária – Esse tipo é mais comum, porque ela se origina por conta de outro fator. Por exemplo, uma pessoa que tem diabetes, ansiedade, depressão ou até mesmo Doença de Parkinson. Além dessas doenças que podem gerar insônia, alguns medicamentos usados para outro motivo, podem provocar um sono ruim.
Podemos começar a ter insônia a medida que estamos com preocupações, elas podem estar ligadas a trabalho, estudo e família. Além disso também em rotinas temporárias que nos obrigam a dormir menos, como cuidar de idosos, amamentar bebês durante a madrugada. Quando a necessidade acaba isso pode se perpetuar pelo condicionamento adquirido.
Fatores de Risco
Existem dois principais fatores de risco, a idade e o sexo.
É muito comum que as pessoas mais idosas tenham a síndrome de avanço de sono. Essa síndrome nada mais é do que o sono chegar mais cedo do que o normal e acabar durante a madrugada. A pessoa que passa por isso acha que é insônia, no entanto não é, porque a pessoa dorme um número de horas normal para a faixa etária, mas ocorre diferente do horário da maioria das pessoas.
Vendo por outro lado, acontece o inverso quando falamos de jovens. Tendo uma disposição grande durante a madrugada e gostando de dormir pela manhã. Portanto eles facilmente conseguem dormir às três horas da manhã e acordar ao meio dia. Isso na verdade é um transtorno chamado de atraso de fase do sono, ou seja, o sono vem mais tarde e essa pessoa dorme até mais tarde.
Falando agora sobre o sexo, mulheres são mais suscetíveis a serem vítimas de insônia. Há uma grande correlação entre o sono e os mecanismos hormonais, como período menstrual, estresse, período de menopausa e gravidez.
Não espere isso se tornar muito frequente para buscar atendimento médico. Procure um especialista e evite a automedicação.
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- Autor: Eliane Aversa