O teste desafio da levodopa (medicação) na doença de Parkinson é um exame que tem como objetivo avaliar qual síndrome parkisoniana o paciente se encontra, pois cada variação dos síndromes possuem uma resposta diferenciada a levodopa e consequentemente a eficácia do tratamento.

É um procedimento fácil e seguro, que tem sido usado por médicos para várias indicações. Os resultados do teste têm implicações significativas no manejo dos pacientes, desde a avaliação pré-operatória para estimulação cerebral profunda até o fornecimento de base para ajustes de medicação para lidar com flutuações e discinesias motoras ou não motoras. A eficácia do tratamento de Parkinson consiste em avaliar qual síndrome parkisoniana o paciente apresenta encontra.

O que é Levodopa

Uma das principais características da DP é a perda de neurônios em uma região do cérebro chamada substantia nigra pars compacta. Esses neurônios produzem e liberam um mensageiro químico, também conhecido como neurotransmissor, chamado dopamina. A levodopa é convertida em dopamina. A levodopa foi desenvolvida no final da década de 1960 para tratar a DP, aumentando os níveis de dopamina e continua sendo a droga mais eficaz para o tratamento.

Quando administrada por si só, a levodopa pode causar náuseas e vômitos devido à sua ação fora do cérebro, por isso geralmente é combinada com carbidopa para evitar esse efeito colateral. A carbidopa impede que a levodopa seja convertida em dopamina. No entanto, a carbidopa não pode atravessar a barreira hematoencefálica e entrar no cérebro. Assim, a levodopa pode entrar no cérebro e aumentar os níveis de dopamina, mas no corpo a carbidopa previne o aumento dos níveis de dopamina e efeitos colaterais. Além disso, como a carbidopa impede que a levodopa seja convertida em dopamina no corpo, mais levodopa está disponível na corrente sanguínea e, portanto, mais medicamentos chegam ao cérebro.

Como todos os medicamentos, a levodopa pode causar efeitos colaterais. Os efeitos colaterais aumentam com o uso prolongado e o aumento da dosagem e podem incluir discinesia: movimentos espontâneos e involuntários. Outros efeitos colaterais experienciados pelos pacientes durante o uso de levodopa incluem pressão arterial baixa, confusão, boca seca, tontura, sonolência, comportamento de risco, comportamentos impulsivos, como jogos de azar e alucinações. No entanto, mesmo com efeitos negativos, a levodopa é o medicamento mais eficaz no tratamento de Parkinson.

A Relevância do Exame

Um desafio de levodopa é um teste da medicação levodopa, dado aos pacientes se for necessária uma confirmação de um diagnóstico da doença de Parkinson. A levodopa é usada no tratamento da DP e é eficaz na redução dos sintomas motores da doença, incluindo rigidez, bradicinesia (movimento lento e perda de movimento espontâneo), equilíbrio prejudicado e tremor em repouso. A levodopa é usada no tratamento e é eficaz na redução dos sintomas motores da doença, incluindo rigidez, bradicinesia (movimento lento e perda de movimento espontâneo), equilíbrio prejudicado e tremor em repouso.

A Doença de Parkinson pode ser difícil de diagnosticar, particularmente em seus estágios iniciais. Não existe teste, exame de sangue ou triagem que possa diagnosticar certeiramente a doença. Os sintomas são semelhantes aos de outras condições neurológicas, e aproximadamente 5-10% dos pacientes com a síndrome são diagnosticados erroneamente.

Cerca de 20% dos pacientes diagnosticados com Parkinson têm outras condições. Um desafio com levodopa é usado para confirmar o diagnóstico. Se os sintomas do paciente melhorarem enquanto toma a medicação, significa que o paciente está com a doença. Se os sintomas do paciente não melhorarem durante o uso de levodopa, ele provavelmente tem outra condição neurológica.

A execução do Exame

O teste do desafio da Levodopa é um exame que consiste na retirada de todo e qualquer agente dopaminérgico do paciente parkinsoniano no dia anterior à realização do procedimento. (Desde as 18 horas da véspera).

A pessoa a realizar o exame ficará sem levodopa e nenhum agonista dopaminérgico. Esse processo é de extrema importância, pois sem a terapia medicamentosa o paciente apresenta todo os sintomas da síndrome em seu máximo, ou seja, seu estado natural, sem estar minimizado pelos efeitos medicinais, sendo assim, a realização de testes quantitativos da escala UPDRS parte 3, que são testes motores para quantificar os tremores, a rigidez, a instabilidade postural e o estado de lentidão no qual o paciente se encontra,visão delimitar e aumentar a precisão de tratamento.

Feito esse processo, em seguida a terapia medicamentosa é testada via doses maiores do que em seu tratamento anterior ao procedimento. Após a administração da levodopa, espera-se cerca de uma hora para que a levodopa atinja seu maior efeito. Quando isso ocorrer um novo teste quantitativo do UPDRS III é realizado, com a expectativa que paciente tenha uma melhora de pelo menos 30% nos aspectos motores da doença de Parkinson.

Desafio da Levodopa

Definições Sintomáticas Parkinsonianas e o Papel da Levodopa

Pacientes com doença de Parkinson (DP) apresentam comprometimento cognitivo afetando funções executivas, como capacidade de planejamento, flexibilidade mental e ativação de processos estratégicos. O comprometimento dessas funções causa uma disfunção das alças do núcleo caudado-córtex pré-frontal, como consequência da perda de entradas dopaminérgicas.

Em nível cognitivo, o comprometimento das funções executivas pode ser em parte devido a uma alteração da memória de trabalho (MT) – um sistema que armazena e manipula temporariamente informações necessárias para tarefas cognitivas complexas, como compreensão da linguagem, planejamento ou raciocínio.

Apesar de estudos relatarem comprometimento da MT, algumas questões ainda precisam ser determinadas:

  • Ainda não se sabe se esse déficit é causado por uma disfunção dos aspectos mais executivos da MT,
  • independentemente da natureza da informação, ou uma deficiência de armazenamento (ou seja, a incapacidade de manter a informação na memória de curto prazo).

O poder do efeito da terapia com levodopa no desempenho da memória de trabalho ainda foi confirmado em sua totalidade. Alguns estudos relataram um impacto benéfico desse agente em aspectos das funções relacionadas ao lobo frontal, incluindo memória de curto prazo.

A Segunda Parte do Desafio da Levodopa

Enquanto são avaliados os aspectos físicos da doença, os psíquicos também estão sendo analisados, os mais comuns da doença como ansiedade ou agonia, ou até outros menos ascendentes mas que ainda existem em certos casos como falta de ar, dor ou transpiração. O efeito da Levodopa nesses sintomas também é avaliado.

O exame geralmente dura cerca de 1 hora e 30 minutos, contando o tempo para processar todas as análises. O resultado sai logo em seguida.

Para saber se o paciente teve êxito ou não na realização do teste desafio da Levodopa, o médico busca mensurar a melhora de pelo menos 30% no aspecto motor na escala o UPDRS III.

Desafio teste de Levodopa em Sintomas Neurológicos

Um estudo realizado por na instituição procurou analisar o efeito da Levodopa no tratamento de sintomas neurológicos a partir de desafios teste contínuos.

No entanto, dentro de 6 anos de estudo, os pacientes pioraram com intensidade. Os sintomas mentais aumentaram em frequência entre 100 pacientes com parkinsonismo tratados com levodopa.

A demência foi encontrada em cerca de ⅓ dos pacientes durante o período de tratamento de 6 anos. Treze pacientes ficaram doentes durante o estudo, e a demência piorou severamente em outros sete. A confusão agitada tornou-se cada vez mais frequente e foi observada em 60% dos pacientes que tomavam levodopa por 6 anos.

A retirada da levodopa diminuiu a agitação, mas não a demência. Dez pacientes receberam L-triptofano junto com levodopa, mas nenhuma mudança no estado mental foi observada. Tendo em vista estudos anteriores sobre esses sintomas na doença de Parkinson e relatos de alterações neuronais generalizadas no cérebro de pacientes autopsiados com parkinsonismo.

No entanto, isso não quer dizer que a alta significativa dos sintomas de demência sejam por causa direta da utilização do uso da Levodopa no tratamento. Na verdade, o que sugerem de fato é que a alta incidência de demência em pacientes com Doença de Parkinson que tomam levodopa reflete a prolongamento do curso da doença em vez de um efeito direto da medicação. Isso significa que a Levodopa não demonstrou resultados significativos de melhora nesses sintomas e nesse estudo, no entendo, a sua participação na melhora dos sintomas físicos é marcante.

A Veracidade do Exame

Uma das principais características da DP é a perda de neurônios em uma região do cérebro chamada substantia nigra pars compacta. Esses neurônios produzem e liberam um mensageiro químico, também conhecido como neurotransmissor, chamado dopamina. A levodopa é convertida em dopamina. A levodopa foi desenvolvida no final da década de 1960 para tratar a DP, aumentando os níveis de dopamina e continua sendo a droga mais eficaz para o tratamento da DP.

Quando administrada por si só, a levodopa pode causar náuseas e vômitos devido à sua ação fora do cérebro, por isso geralmente é combinada com carbidopa para evitar esse efeito colateral. A carbidopa impede que a levodopa seja convertida em dopamina. No entanto, a carbidopa não pode atravessar a barreira hematoencefálica e entrar no cérebro. Assim, a levodopa pode entrar no cérebro e aumentar os níveis de dopamina, mas no corpo a carbidopa previne o aumento dos níveis de dopamina e efeitos colaterais. Além disso, como a carbidopa impede que a levodopa seja convertida em dopamina no corpo, mais levodopa está disponível na corrente sanguínea e, portanto, mais medicamentos chegam ao cérebro.

Realizado por Willian Rezende

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Página Publicada em: 21 de abril de 2020 e Atualizada em: 13 de dezembro de 2022