Para o que serve as terapias de biofeedback?

  • Síndromes ansiosas (Estresse e Pressão Alta)
  • TDAH (Déficit de atenção)
  • Dores de cabeça (Bruxismo e enxaqueca)
  • Reabilitação pélvica (Incontinência e dor pélvica)


As técnicas de biofeedback consistem no uso de equipamentos que servem para monitorar a atividade biológica do corpo através de ondas cerebrais, da respiração, da frequência cardíaca, da contratura dos músculos, do suor das glândulas sudoríparas e da temperatura corporal.

Com base nos dados objetivos é possível ajudar o paciente a tomar consciência do que está acontecendo com o seu corpo e cérebro no momento das práticas e dos testes.

As principais indicações para o biofeedback são as síndromes ansiosas com stress e pressão alta, TDAH com déficit de atenção, dores de cabeça com bruxismo e a cefaleias tensionais e a reabilitação pélvica com a incontinência urinária e as dores pélvicas.


Dentre as patologias citadas anteriormente, a de difícil reconhecimento por parte do paciente é a ansiedade. O paciente ansioso não percebe a sua própria condição seja com a manifestação de sintomas como uma pressão alta, ou com o aumento da frequência cardíaca, por meio de excesso de transpiração, de uma contratura muscular que gera dores, por causa de uma disfunção na micção ou de dores pélvicas. O mais difícil de tudo para o paciente ansioso é que ele é assim praticamente a vida inteira e ele tem dificuldade em perceber que ele está fazendo isso com o próprio corpo. 

As terapias de biofeedback ajudam o próprio paciente a perceber o que nele está diferente e quando ele consegue diminuir o grau de ansiedade e de tensão, e assim perceber mudança em parâmetros objetivos: frequência cardíaca, de sudorese. de contratura muscular ou da atividade cerebral. Com isso é possível exercitar e treinar a capacidade do paciente de se perceber ansioso ou de perceber os sintomas da ansiedade, conseguir controlar os por conta própria sua ansiedade ao perceber que ela reflete em parâmetros objetivos. Com estes exercícios ele conquista a confiança e controle sobre o próprio corpo. Quanto maior o exercício de autopercepção, amparados pelos parâmetros neurofisiológicos do biofeedback, maior a chance de ele não ter os sintomas dos quais deseja se tratar.


 O biofeedback também pode ser utilizado para o tratamento de TDAH. O paciente que tem um déficit de atenção não percebe que perde o foco, com o emprego de um parâmetro objetivo na análise dos dados das ondas cerebrais é possível identificar exatamente o quão focado o paciente está ou com desatento ele ficou. Assim, juntamente com os exercícios propostos pelo neuropsicólogo e pelo reabilitador cognitivo é possível que o próprio paciente verifique em tempo real a evolução e a melhora da sua capacidade atencional com os exercícios propostos.

Realizada por Ida Bujanski, Patricia Schattner, Andrea Cristina

Referências: